O Tantrik não renuncia ao mundo nem tampouco nega seu valor. Não escapa da vida através do Nirvana, como fazem os monges, Isso não! Aceita o mundo e dêle se utiliza. Faz uso de tudo aquilo que produz, de tudo que lhe acontece, de tôdas as coisas que vê, ouve, come ou toca. Tudo é usado como um meio de se libertar da própria prisão. Nisso reside a diferença entre a filosofia ocidental e oriental. A filosofia ocidental tão pragmática e eficiente quanto a física moderna. Para os orientais as questões são de ordem psicologica e os resultados são transcendentais. Os metafísicos fazem afirmações sôbre a natureza huma e sôbre o Universo, não permitindo a análise da verdade dessas afirmações. Nós afirmamos serem sempre acompanhadas por uma verdeiura lista na qual são mencionadas tôdas as operações que podem ser feitas, a fim de avaliar a solidez das mesmas Tat Twan asi(Tú és êsse) centro de toda nossa filosofia. Parece-se com problema metafísico, mas na realidade é uma experiência pode ser vivida. Dêsse modo, qualquer pessoa que queira efetuar tôdas as operações que se fazem necessárias, pode verificar a solidez do Tat Twam asi. Essas operações são chamadas ioga, dhyana ou Zen. Em certas circunstâncias especiaiss recebe também o nome de maithuna.
extraído do texto de Island, Aldous Huxley 1962.
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